14.4.11

Destino: Tallinn, Estônia

Raekoja Plats, centro da Tallinn medieval. 

Tallinn é a pequena capital da também pequena Estônia. A cidade, que congrega 400 mil dos 1,3 milhões de habitantes de todo o país, fica ali encima, no nordeste da Europa, no Mar Báltico, pertinho da Rússia e da Finlândia.

Pra nós, brasileiros, a Estônia, seu idioma (Estoniano) e seu povo, ainda representam algo bastante desconhecido, talvez até um tanto exótico. Ao longo da história, o país foi dominado por dinamarqueses, suecos, alemães e russos, tendo estes últimos ficado por lá 1994, já bem depois da queda da União Soviética em 1991. E talvez mesmo por essa mescla de influências e pelo grande fluxo de turistas curiosos em conhecer o fantasticamente bem preservado centro medieval da capital, a região apresenta um enorme e crescente vocação cosmopolita, o que tende a se ampliar ainda mais com a adoção do Euro agora em 2011.

Eu tive a oportunidade de passar menos de um dia na cidade e, confesso, me dei por satisfeito para uma primeira visita "turistesca". Mas confesso que a beleza do centro, a simpatia do povo e o clima amistoso do local certamente me convidaram para mais alguma vinda futura. Quem sabe?

Nesse primeiro post da série sobre Tallinn, aprenda como chegar lá e qual a estratégia de visitação mais adequada à sua visita, tudo isso recheado com belas fotos. É só clicar no link abaixo...

13.4.11

Leitores pelo Mundo: Utopias nem tão utópicas

Daniela Morelli em Salinas Grandes, província de Jujuy, Argentina.

UTOPIAS NEM TÃO UTÓPICAS

Viajar é olhar-se para dentro, nos espelhos de fora. Só viajando conheço minhas próprias limitações e minhas misérias, como também minhas fortalezas e aquilo que posso dar.

Por extensão, só vendo além do nosso nariz, podemos entender quem somos como povo. Que pedantismos nos nascem e que insignificâncias nos envergonham. De que grandezas somos capazes e com que capital humano contamos.

Claro que não é viajar por viajar, de férias-sol-praia, tiquete e pacote turístico e pronto. Temos que estar maduros para poder receber e suficientemente abertos para suportar a imagem que o espelho nos devolve.
Também não é absolutamente indispensável a viagem de corpo presente. Basta viajar com a imaginação através da leitura de um bom livro e – por que não- de artigos na web. Mas isto não é conforto por ser mal de muitos. É só o princípio. Já que foram os livros os que me abriram o espírito de viagem; a velha Enciclopédia Monitor da biblioteca da minha mãe – colecionada em fascículos desde que eu tinha um ano de idade - acordou-me a curiosidade. E objetivo traçado, objetivo cumprido. Só quem diz “Não posso”, é que nunca chega.

Tem que se impor metas na vida. “Sem utopias, a vida seria um ensaio para a morte”, diz o cantante e poeta espanhol Joan Manuel Serrat.

Conhecer, apenas, este mundo: essa é minha utopia.




Daniela Morelli é argentina de Alcorta, província de Santa Fé e mora em Rosário onde é professora. O texto é original em português e fruto de seus estudos de língua portuguesa.