As companhias aéreas são realmente muito criativas. Com o passar dos anos, além do bilhete, passaram a cobrar algumas taxas.
A primeira delas foi a "taxa de segurança", a pretexto da implementação e manutenção de todo o esquema de segurança imposto ao mundo pós 11 de setembro.
Logo em seguida, veio a "taxa de combustível". A tarifa, então, garante seu espaço físico de permanência dentro do avião. Mas para ser transportado, você tem que pagar a vaquinha do combustível.
Posteriormente (se bem que para algumas empresas isso é praxe antiga), veio a cobrança pela comida, ou seja, o "taxa alimentação". Viaje. Pague pelo espaço físico, pelo combustível e pela comida que você consumir enquanto estiver sendo transportado.
E qual não foi minha surpresa ao ler, na Folha Online de hoje, que a British Airways vai passar a cobrar pela escolha de assentos. A desculpa para a cobrança é que a medida dará ao passageiro "mais controle sobre suas opções de assentos".Piada.
Vejam só: "para viagens na Europa, a nova taxa será de dez libras (US$ 16) por assento. Nos voos de longa distância, este valor sobe para 20 libras (US$ 32). Já para os lugares próximos à saída de emergência, o preço vai ser de 50 libras (US$ 80)."
Gente, é incrível. Passam a cobrar mais e ainda dizem que é um serviço para que o passageiro tenha mais controle sobre suas opções de assento. Taxa assento? Inacreditável.
Isso já ocorre, ainda que indiretamente, na United Airlines, que, além da primeira classe, da executiva e da econômica, tem a "Economy Plus", cuja distância entre cadeiras é 15 centímetros maior que naquela.
Sei não. Fico pensando onde isso vai parar. A Ryanair, quase implementando a cobrança para utilização de banheiro, já sonda do público o que acham de viajar em pé.
E aí, o que falta? Cobrança pelo consumo de oxigênio? Taxa ar?
Gostou do post? Clique no botãozinho "+1" abaixo e ajude-nos a divulgá-lo.
