24.8.10

Destino: Eurodisney - estratégia de visita

Disney Village: A Downtown Disney francesa. Bares, Restaurantes, cinemas e outras atrações além-parque. Foto: Breno Beltrão.
Diferentemente da Disney de Orlando, a versão francesa do reinado de Walt Disney é bem mais modesta. Com "apenas" dois parques (Disneyland e Walt Disney Studios), é perfeitamente possível visitar ambos em um só dia bastante puxado. O ingresso "2 parques - 1 dia" é vendido online e custa bem menos que o correspondente americano.

Mas o que é preciso saber para que sua visita dê certo? Quais as melhores dicas para curtir bem a Eurodisney?

23.8.10

Destino: Eurodisney

Castelo da Bela Adormecida na Disneyland Paris. A fantasia do mundo Disney com sotaque francês. Foto: Breno Beltrão.

Tudo começou em 1955, em Anaheim, na Califórnia. O maior parque temático até então, projetado para ser "o local mais feliz da Terra", tornou-se um sucesso incontestável. O desejo de expandir o império da diversão tomou forma logo em seguida, dessa vez com a idéia de englobar estradas, resorts, hotéis, em suma, um minimundo próprio do legado deixado por Walt Elias Disney após sua morte em 1966.

Em 1971, abre o Magic Kingdom, em Orlando, Flórida. Onze anos depois, em 1982, entra em atividades o Epcot Center. No ano seguinte, em Urayasu, Chiba, Japão, o império disney alcança o oriente com a Disneyland Tokyo. Já em 1992, é a vez da europa se render aos encantos do ratinho Mickey com a abertura da Disneyland Paris. De lá para cá, o reinado Disney também se fez presente em Hong Kong (2005) e está com data marcada para operar a Shanghai Disneyland a partir de 2014.

O sucesso do empreendimento é inegável e atrai a curiosidade de todos. E comigo não poderia ser diferente.

Demorei 19 anos desde minha primeira ida ao parque de Orlando (e voltei outras três vezes ao local), até que eu tivesse a oportunidade de conhecer o seu "irmão" francês. As comparações são inevitáveis. "Isso é melhor em Orlando", "Esse brinquedo só tem aqui na França" são observações que você fará constantemente.

Mas, no fim das contas, a grande pergunta é: "vale a pena conhecer a Eurodisney?" Mesmo sendo suspeito pra falar, minha resposta é: VALE DEMAIS!

E é isso que divido com vocês nos próximos "posts" com dicas e informações. Até mais!

Posts da série "Eurodisney":
Versalles ou Eurodisney?
Destino: Eurodisney
Destino: Eurodisney - Estratégia de Visita
Destino: Eurodisney - Walt Disney Studios
Destino: Eurodisney - Disneyland Park - Primeira Parte
Destino: Eurodisney - Disneyland Park - Segunda Parte
Eurodisney: Evite a quarta-feira!

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Exemplo de mau serviço



Em 07 de fevereiro deste ano, escrevi um post sobre uma promoção lançada pela Citroen, através da qual o cliente, comprando um carro 0 km da montadora, ganhava uma passagem ida e volta do Rio ou São Paulo para Paris, pela TAM e o direito a adquirir uma passagem para acompanhante por volta dos USD 600.

Eu soube da promoção por meu irmão Bruno, que na época adquiriu um veículo (Xsara).

Eis que, na data de ontem, vejo a seguinte matéria da Folha de São Paulo online: "Clientes da Citroën ganham passagem, mas não vão a Paris".

O interessante é que essa história eu já conhecia de perto, pois acompanhei toda a "via crucis" vivida pelo meu irmão até a emissão da passagem dele. Foram semanas de e-mails, telefonemas e informações desencontradas entre a Citroën, a agência Premier e a TAM. E assim como na matéria da Folha, ele também teve a surpresa da passagem do acompanhante muito mais cara e sem pontuar no Fidelidade. Além disso, para a emissão do bilhete "grátis", ele teve que pagar taxas de embarque bastante superiores aos valores exibidos pelo site da TAM para uma viagem comum.

Ainda segundo a reportagem, teriam sido vendidos nove mil veículos, todos com direito à passagem aérea. Se a coisa continuar como está, o trio Citroën-Premier-TAM terá adquirido nove mil clientes insatisfeitos.

Se você já tentou emitir, sem sucesso, o seu bilhete, meu conselho nisso tudo é: procure o Procon mais próximo de sua residência. Não espere.

20.8.10

Versailles ou Eurodisney?



O título desse post, por óbvio, é uma brincadeira. Não há como comparar o Palácio de Versailles com o complexo de parques temáticos da Disney. Não se compara mortadela fatiada com desodorante spray e vice-versa.

A meu ver, o único traço comum a ambos é o escapismo. No caso de Versailles, vale o escapismo da opulência, da ostentação, da demonstração irracional de poder perante os demais e a consagração de um desvario. O resultado, ainda que por meio de tantos sacrifícios, é uma obra de pura arte, indelével e indestrutível. Já na Eurodisney, segue-se o escapismo fantástico, do mundo da fantasia, do arquétipo do inocente e do mundo perfeito. Guardadas as devidas formas de comparação, tanto um quanto outro incitam a visão do belo e do inimaginável ao alcance dos dedos.

Havendo disponibilidade de tempo e orçamento, acredito que uma viagem a Paris deve ter espaço no roteiro para as duas programações. São dois dias inteiros de passeios, distintos em todos os aspectos, porém igualmente imperdíveis. E se você já teve a oportunidade de conhecer os pioneiros da Califórnia ou da Flórida, uma visita ao primo bilíngue francês significa rememorar lembranças de alegria e satisfação. Eu recomendo. MESMO.

"E se eu dispuser apenas de um dia, qual devo escolher?" Nesse caso, a resposta é óbvia: Versailles. Mas se você estiver viajando com um monte de crianças e adolescentes, os dois parques da Eurodisney farão muito mais sucesso com a garotada. ;)

Posts da série "Eurodisney":
Versalles ou Eurodisney?
Destino: Eurodisney
Destino: Eurodisney - Estratégia de Visita
Destino: Eurodisney - Walt Disney Studios
Destino: Eurodisney - Disneyland Park - Primeira Parte
Destino: Eurodisney - Disneyland Park - Segunda Parte
Eurodisney: Evite a quarta-feira!

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19.8.10

Destino: Oslo - informações suplementares

Fachada do Historisk Museum, Oslo. Da Pré-História à modernidade mundial em 4 andares. Foto: Breno Beltrão.

Passados os primeiro e segundo dias de roteiro para Oslo, o visitante que ainda dispuser de um terceiro dia de permanência na cidade não passará o tempo descansando. A cidade, como falei em post anterior, é um manancial quase inesgotável de cultura e civilização.

E o que fazer na cidade no tempo restante? As dicas você confere a seguir.

18.8.10

Destino: Sintra, Portugal

Palácio da Pena, em Sintra. Neogótico, neomanuelino, neo-islâmico e neo-renascentista de encher os olhos. Foto: Breno Beltrão.

Sempre que me perguntam sobre quanto tempo o viajante deve passar em Lisboa, eu sou categórico em responder: "No mínimo, cinco dias: três para a cidade, um para Évora ou Tomar (em bate-e-volta) e outro para Sintra. Se puder ficar os 6 dias, ótimo!". Pra mim, isso meio que já virou um mantra. É o mínimo que você deve fazer ao visitar Portugal.

E foram quase 8 meses para eu finalmente fazer um post sobre Sintra. É que, apesar de ter achado a cidade lindíssima, minha experiência por lá não foi tão boa quanto em outros destinos portugueses. Era dia 31de dezembro de 2009, peguei o trem em Lisboa já um tanto tarde e, no fim das contas, tive umas três horas pra percorrer os destinos turísticos do lugar. Pra piorar tudo, chovia torrencialmente 95% desse tempo. O resultado disso tudo é que tive que escolher apenas uma das atrações e deixar as outras pr'uma volta futura.

Mas deixei a bobagem de lado e resolvi fazer o post. Timidez a essa altura não dá, né?

Então, vamos para Sintra?

17.8.10

Vote no Viajante Amador



Em tempo de campanha eleitoral, nada mais justo do que pedir voto, né?

Pois agora é a minha vez. Inscrevi o Viajante Amador no concurso "Top Blog 2010" e peço que você me dê uma forcinha votando nele. É rapidinho.

Para fazê-lo, é só clicar no logo do concurso no canto direito da página, acima de "os mais lidos". Você será direcionado para a seguinte página:


Daí, é só clicar na caixinha "votar" e um novo segmento da página se abre:


Você preenche o formulário com seu nome e seu email e clica em VOTAR. Mas calma: não acaba aqui.

O concurso mandará uma mensagem para o seu email (caixa de entrada ou "spam"), onde você deverá clicar no link enviado por eles para confirmar o seu voto. Se isso não for feito, o voto não é computado, hein?

Pronto. O Viajante agradece seu voto e sua preferência. ;)

Os 25 castelos mais fantásticos da Europa...

Eu e o Palácio de Versailles, setembro de 2008.

Os castelos e palácios europeus são sempre alvo de fascinação para nós brasileiros. Apesar de ter demorado um bocado até ter a oportunidade de conhecer o de Versailles (e de ter podido ver vários outros em locais distintos do velho continente), a grandiosidade e a maravilha do lugar não deixaram de me arrebatar nem um pouco a menos. Também as construções menores, mas nem por isso menos esplêndidas, exercem o mesmo tipo de fascínio. É o caso do Palácio San Martin, em Buenos Aires (em uma das esquinas da Plaza San Martin. Visitas guiadas às segundas e quartas, às 14:30h).

Mas se você, assim como eu, adora a beleza de palácios e castelos, o site "Off to Europe" fez uma lista dos 25 "melhores" na Europa. Dos escolhidos, além de Versailles, já visitei o Hohensalzburg (Salzburg, Áustria) e o de Praga e afirmo: são fantásticos. Os demais, certamente, entram na lista de "programações imperdíveis".

E que tal se nós elaborássemos a nossa própria lista dos 25 melhores palácios brasileiros? Deixe sua sugestão nos comentários abaixo.


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13.8.10

Viajando para a Argentina: levar Dólar, Peso ou Real? O que é melhor?


O "post" especialíssimo de hoje trata sobre uma dúvida muito comum que assalta a todo e qualquer viajante que vai para a Argentina: o que é mais vantajoso levar: Peso, Dólar ou Real?

Para esclarecer essa dúvida, pedi ao meu competentíssimo amigo Eduardo Farias (do Contemplando o Abismo) para realizar um experimento. O resultado você confere abaixo.

"O turismo brasileiro na Argentina vem aumentado a olhos vistos, estimulado em boa medida pelo fortalecimento do Real e a consequente vantagem cambial diante do Peso Argentino. E para o viajante em terras argentinas conferir essa nova realidade basta um rápido passeio pela famosa calle Florida, meca do consumo da viagem portenha. Nessa rua, o português é língua co-oficial, o Real é moeda corrente e a quantidade de brasileiros no passeio público faz supor que o consumo verde-amarelo já é o grande responsável pela saúde financeira daquele pedaço do comércio local.

E é justamente para melhor desfrutar dessas oportunidades de compras que uma das primeiras dúvidas que o viajante brasileiro para a Argentina se depara é: como devo proceder com o câmbio? É mais vantagem levar dólares ou real? É melhor trocar em casas de câmbio? E o uso do cartão de crédito, é recomendável?

Com essas perguntas em mente e sem achar respostas satisfatórias na minha busca pela Internet resolvi colocar a minha viagem de férias para Buenos Aires a serviço do Viajante Amador e fazer alguns experimentações cambiais. A base dessa experiência foi a pergunta: quanto rendem cem reais nas mais diversas possibilidades de câmbio? Com essa dúvida em mente, fui para o aeroporto. E nem se preocupe em anotar as cotações enquanto lê o texto, já que, para facilitar ainda mais a sua vida, criei uma tabela com todas as informações essenciais no final.

Aterrissando em Ezeiza meu primeiro desafio foi resistir à tentação de trocar dinheiro nas casas de câmbio que mantêm caixas dentro da área de desembarque. Já bem alertado pelo Viajante Amador e por diversos amigos, eu já sabia que, ao sair do desembarque, virando à direita, era possível encontrar uma Agência do Banco de la Nación Argentina. E lá, nessa minha primeira experiência cambial, meus cem reais renderam exatamente duzentos e onze pesos argentinos.

E se ao invés de real eu tivesse trocado dólares? Diante do caixa do Banco De La Nación eu tive essa resposta. Com uma cotação a dois reais por dólar, meus cem reais seriam convertidos para 50 dólares, que por sua vez, naquele guichê de atendimento virariam cento e noventa e cinco pesos argentinos e cinqüenta centavos.

Meu próximo passo era saber quanto renderia fazer o câmbio durante uma sessão de compras, em plena calle Florida. Numa das inúmeras agências da Metropolis Compañia Financiera, casa de câmbio conhecidíssima dos brasileiros por lá, descobri que os cem infelizes reais renderiam tão somente cento e oitenta pesos argentinos. Nas outras casas de câmbio a cotação não é muito diferente.

Por isso, antes de correr para uma casa de câmbio quando seus pesos argentinos acabarem, pense antes em outras opções. O cartão de crédito converte toda sua despesa em pesos argentinos para dólares e novamente para real no dia do pagamento de sua fatura. Apesar de tantos câmbios, no dia do pagamento do cartão, aqueles cem reais no crédito corresponderam a duzentos e vinte e um pesos argentinos. No entanto, é preciso acrescentar a essa equação aproximadamente 2% de IOF sobre o valor total da fatura.

Outra opção é o câmbio direto. Nas lojas de artesanato do Caminito, por exemplo, é possível pagar direto em moeda brasileira. Lá, cada cem reais são convertidos para duzentos pesos argentinos, na hora, sem burocracia. Entretanto, convém perguntar sobre essa possibilidade em cada loja, antes de sacar reais do bolso.

Finalmente, dependendo do seu banco e do seu tipo de conta, é possível sacar em pesos argentinos em espécie de caixas eletrônicos. O dinheiro sai direto de sua conta corrente e normalmente o banco cobra uma tarifa, por isso, caso opte por essa modalidade, faça isso para uma quantia que valha a pena. Valores menores prejudicam a relação de câmbio. No meu caso, cem reais sacados adquiriram a forma de duzentos e sete pesos argentinos mais R$ 13,50 de taxa do saque.

Qualquer que seja a modalidade de câmbio, entretanto, vale a pena pesquisar pela internet antes de viajar. O Banco De La Nación Argentina publica no seu site (http://www.bna.com.ar/) o câmbio do dia, num quadrinho intitulado Cotización Billetes. Ligar para o seu banco e para o seu cartão de crédito para saber as condições de uso também é fundamental, assim como verificar a cotação do dólar e a tendência de alta/queda da moeda em relação ao real, para não ter surpresas na data de pagamento de sua fatura.

Finda a experiência científica, apresento agora a tabela de conversão que, espero, ajudará você a escolher a melhor forma de fazer valer o seu suado dinheirinho na sua viagem a Buenos Aires.

CLIQUE NA IMAGEM PARA VÊ-LA AMPLIADA

E o que fazer em Buenos Aires?

O Viajante Amador tem um roteiro prontinho para 4 dias muito legais dentro da cidade, além de informações sobre gastronomia e tango. Para acessá-lo, basta clicar aqui.

Se eu fosse você, não deixaria de ler também os seguintes posts abaixo:

E para saber sobre o Viajante Amador no Chile, clique aqui.

Posts da série "Buenos Aires, Argentina":

Destino: Buenos Aires - Roteiro para 4 dias
Viajando para a Argentina: levar Dólar, Peso ou Real? O que é melhor?
Up-to-date: Buenos Aires - Quanto levar para gastar?
Up-to-date: Buenos Aires - andando de ônibus e economizando pesos...
Up-to-date: Feira de Mataderos - um programa muito legal em Buenos Aires!
Mi Buenos Aires Querido (pero no mucho)...
Leitores pelo Mundo: os leões e tigres de Fernando no Zoo de Luján
Up-to-date: Buenos Aires Bus - O ônibus turístico de Buenos Aires
Up-to-date: Buenos Aires, julho de 2011: O Melhor Tango
Up-to-date: Buenos Aires, julho de 2011: Internet Pré-paga no seu Smartphone!
Up-to-date: Buenos Aires - Dúvida cruel: Freddo, Persicco ou Munchi's?
Up-to-date: Chan Chan: um peruano delícia em Buenos Aires
Las Violetas: café com charme e distinção em Buenos Aires.


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12.8.10

Costa Oeste dos EUA por 1.400 reais...

Ir de São Paulo para Los Angeles pode ser bem mais barato do que você imagina.

O site da chilena LAN apresenta diversas opções de voo GRU-LAX, via Cidade do Panamá, por R$ 1.453,52, no câmbio de hoje.

Fiz simulações para várias datas entre o final de agosto até o final de outubro e o resultado foi sempre o mesmo.

Quem sabe já não é hora de os turistas brasileiros invadirem também a Costa Oeste? ;)