1.6.12

All Nippon Airways (ANA): uma maravilha!!!

Self-service de lanchinhos do voo da ANA: especial pro passageiro com bastante fome...

Em fevereiro desse ano resolvi realizar um grande sonho meu: fazer minha primeira viagem à Ásia. As cidades escolhidas (pelo menos nessa primeira de outras muitas idas no futuro) foram Tóquio, Hong Kong, Macau e Taipei (Taiwan).

Meu bilhete foi emitido pela United/Continental. Mas logo no check-in da Continental em São Paulo veio a surpresa: o voo que sairia de lá para Newark estava com excesso de passageiros porque "haviam enviado uma aeronave menor pro Brasil". Eu achei isso meio estranho, mas me ofereceram uma alternativa: pegar o voo pra Chicago da United e, de lá, seguir para Tóquio com a All Nippon Airways. Eu chegaria ao destino final apenas 15 minutos após o horário marcado no bilhete original. Acredito que por estar super ansioso por essa viagem, não quis fazer confusão na hora e aceitei a oferta.

O voo para Chicago foi o esperado da United, mas rolou. Embarque dividido em 974 grupos diferentes, meio burocrático e tumultuado, comidinha bem básica, em suma, um serviço mediano.

Já na segunda parte da viagem, o cansaço batia forte (a essa altura, a ida já contava com 23,5 horas). No check-in da ANA em Chicago, perguntei sobre a disponibilidade de assento na saída de emergência. Disseram que sim e me deram a cadeira. Não me cobraram nada por isso. Confesso que isso já me passou uma boa imagem da companhia.

O embarque foi super tranquilo. Duas filas distintas (uma pra primeira classe e executiva e a outra econômica), sem aglomerações, empurra-empurra, nada do tipo. O Boeing 777 tava com uns 60% de ocupação. Beleza.

Pouco após a decolagem, lá vêm elas:


Simpaticíssimas, delicadas, bem-humoradas e impecavelmente bem-vestidas. Mal sabia eu que aquela atitude das comissárias da ANA, na verdade, eu iria rever nos japoneses com toda a naturalidade no cotidiano dos meus dias em Tóquio.

Primeiro lanche: bebidinhas e um "snack" de bolacha à base de arroz. Uma delícia. Comi diversos outros pacotes durante o voo. :)


Pouco tempo depois, o almoço:


Pedi a opção "oriental". Era tanta coisa - e tanta coisa saborosa - que nem sabia por onde começar.

Após recolher bandeja e pratos, a segunda sobremesa:


Sorvetinho Häagen-Dazs distribuído pela sorridente comissária Nakai. E tudo isso entre rodadas de café, água e chá. Observei, na porta de um dos armários do Galley, uma planilha:


Com o tempo, terminei descobrindo que ela servia para registrar as idas e vindas das comissárias que mantinham os passageiros devidamente hidratados. Quase no fim do voo, a tabela ficou assim:


Muito já tinha ouvido falar no bom serviço das companhias asiáticas. No meu caso, esse voo surpresa serviu apenas para ratificar essa imagem. Eficiência e simpatia, sem qualquer indício perceptível de falsidade, me pareceram algo possível.

E as boas impressões permaneceram após a aterrisagem (ou aterragem, como diriam os portugueses). Cerca de 25 minutos após o avião pisar em solo, já estava eu no saguão do aeroporto rumo à estação de trem que me levaria a Tóquio, incluindo aí o tempo de taxiamento, retirada de bagagem, imigração e alfândega.

E assim foi esse longo, porém bastante agradável, voo entre o O'Hare (Chicago) e Narita (Tóquio), com direito a muito sol, paisagens congeladas do Alasca e da Sibéria e passagem pela Linha Internacional da Data fazendo-se "perder" um dia, que somente seria recuperado no fim da viagem, na volta ao Brasil.

Adorei ter voado pela ANA e fiz questão de registrar isso aqui no Viajante Amador. Não conheço ninguém da companhia, nem recebi qualquer tipo de contrapartida por parte da empresa para escrever essas palavras. Elas foram escritas por acreditar que o que é bom precisa e deve ser elogiado.


Até o próximo post!


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