Praça do Comércio e sua brilhante estátua de D. José I. Foto: Breno Beltrão.
Uma coisa que eu adoro fazer em minhas viagens é caminhar pelas cidades à noite. É nessas horas em que, sem a presença da grande massa que enche as ruas, os carros, ônibus e bondes, eu consigo verdadeiramente apreciar a arquitetura, os monumentos e, algo mais interessante ainda, a forma como os povos iluminam seus prédios e obras de arte.
Quando estive em Lisboa em fins de 2009 e começo de 2010, praticamente não pude andar pela cidade à noite por conta da chuva que caia sem parar, o que depois me contaram ser bem a caraterística do inverno português. Agora em julho, porém, a coisa foi bem diferente. O dia em que lá fiquei aguardando o voo da volta para Recife me permitiu observar um céu azulíssimo, sem qualquer nuvem, se transformar em uma noite clara e morna (algo em torno dos 28 graus). Não me fiz de rogado, peguei minha câmera compacta Sony (TX-5) e prontamente me dirigi ao parque das nações pra iniciar meu trajeto pela cidade tanto tem me encantado nesse ano de 2010.
Quer saber como foi o passeio?
Meu ponto de partida foi a belíssima estação do Oriente e sua estrutura metálica que, à noite, ganha um realce fantástico pela iluminação amarelo/laranja.
Pra chegar lá, utilize o Metro ou alguma das várias linhas de ônibus que servem a região. Eu fui de ônibus 28.
Logo em frente à estação oriente fica o shopping Vasco da Gama.
Caso você não queira fazer compras (o que eu aconselho fortemente), siga para para a parte da frente do shopping e suba as escadas rolantes para o terraço.
De lá se tem uma bela visão de vários dos prédios que compõem o Parque das Nações.
O Pavilhão do Atlântico ganha uma luz branca que destaca, ainda mais, o prédio de toda a paisagem local.
De lá, seguindo-se para a direita (de quem olha em direção ao Tejo), vale muito a pena conferir como fica o Oceanário:
Logo ao lado, o Pavilhão do Conhecimento e seu mascote gigante:
Quis continuar o passeio e peguei novamente o ônibus 28 de volta ao centro. O caminho também tem suas belas surpresas. A Praça 25 de Abril, por exemplo, exibe uma enorme obra de arte, também muito bem iluminada, mas que infelizmente não pude bater a foto pela velocidade em que o ônibus ia. Consegui, porém, retratar uma pequena porção de uma enorme construção em frente à estação Santa Apolónia.
Pouco mais à frente, desci na para próxima à Praça do Comércio ou Terreiro do Paço. A noite, que faz dimuinuir bastante o número de passantes na região, revela um outro aspecto do local, às vezes até sombrio. Faz a gente imaginar o passado e tudo aquilo que já foi presenciado embaixo das arcadas daquele importantíssimo local da capital lisboeta.
Do centro da praça, tem-se uma visão privilegiada do arco da Rua Augusta, dessa vez sem ônibus ou bondes passando pela frente.
Ao atravessar o arco, à frente se vê a própria Rua Augusta e, atrás, o reverso do Arco com a estátua de D. José I ao fundo.
Continuei caminhando pela Rua Augusta e pouco mais à frente pude ver, à direita, a imagem da gloriosa Sé de Lisboa:
Prossegui pela Rua Augusta. A rua se estreitou um pouco, mas as boas imagens continuaram.
Pouco mais à frente, cheguei à Rua de Santa Justa, onde fica o fantástico elevador de mesmo nome:
Por fim, cheguei à Praça do Rossio. A iluminação da praça é de tirar o fôlego.
Bem pertinho dali, a Praça da Figueira, com o Castelo de São Jorge ao longe, completou o percurso noturno pelo centro.
De lá, quis muito ir a Belém, mas o cansaço acumulado de duas semanas de viagem pediam cama e volta pra casa.
Vai ficar pra uma próxima. Só não sei quando...
Espero que vocês tenham gostado da Lisboa noturna. Eu adorei. :)
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Bem pertinho dali, a Praça da Figueira, com o Castelo de São Jorge ao longe, completou o percurso noturno pelo centro.
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Vai ficar pra uma próxima. Só não sei quando...
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