Em setembro do ano passado, escrevi um post ironizando a evolução das cobranças de taxas pelas companhias aéreas ao longo dos anos. O texto, na época, dizia respeito ao início da taxação, pela British Airways, pela escolha de assentos no avião.
E, ao que tudo indica, a falta de vergonha na cara de algumas companhias é explícita.
A partir de agosto próximo, a Spirit Airlines vai passar a cobrar até US$ 45,00 pela bagagem de mão que não puder ser guardada embaixo do assento do passageiro.
A notícia deu muito o que falar e pegou super mal para a Spirit, a ponto de as cinco maiores aéreas americanas (American Airlines, Delta Air Lines, United Airlines, US Airways e JetBlue Airways) se comprometerem perante o Senador democrata Charles E. Schumer de que não farão a cobrança.
Aqui no Brasil, algumas aéreas já começaram a colocar as asas de fora. A Azul já cobra "extra" por mais espaço entre os assentos. A TAM, que já coloca a distância entre as fileiras de assentos no minimamente possível, inventou de cobrar a mais pela escolha da primeira fila e das saídas de emergência.
Eu espero que esse "tiro no pé" dado pela Spirit sirva de alerta às companhias brasileiras. Imposições que não sejam razoáveis não são mais aceitas pelo consumidor moderno.
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