12.9.11

Leitores pelo Mundo: O Chile Querido de Elizabeth - Dia 3 (Santiago)


E voltamos à série "O Chile Querido de Elizabeth". A recifense mais chilena do Brasil já nos contou o que fazer num primeiro dia de roteiros pelo centro de Santiago, outro dia - corrido - dedicado e Valparaíso e Viña del Mar. No post de hoje, teremos o segundo dia (de três) de passeios pela capital chilena. É o terceiro dia de viagem dentro do Chile.
Vamos com ela!



Para o terceiro dia no Chile, o segundo na Capital Santiago, sugiro um passeio por alguns museus. Começaremos com uma longa e agradável caminhada pelo Parque Forestal, que vai desde a Plaza Italia (estação Baquedano) até bem próximo à Estação Cultural Mapocho.


Para a caminhada não ficar muito cansativa, sugiro uma pausa para sorvete na Emporio La Rosa (rua Merced, n.º 291 - http://www.emporiolarosa.com/sitio), onde se encontram sabores inusitados como chocolate com manjericão, morango com pimenta e laranja com gengibre... mais refrescante impossível!

Reabastecidos com o sorvete, seguimos o passeio pelo parque até nosso primeiro museu: o de Bellas Artes (http://www.dibam.cl/bellas_artes/index.asp).


A entrada custa uns R$ 2,00 (adulto) e lá estão expostos quadros de diferentes períodos. Porém, o mais impressionante naquele edifício é a cúpula, feita na Bélgica, com 2.400 peças de vidro e levadas ao Chile em 1907:


Após a visita ao museu, vamos caminhando às margens do rio Mapocho até a antiga estação de trens, hoje transformada em Centro Cultural. A estrutura da Estação Mapocho é toda em ferro e foi construída em 1910, quando se comemorava o centenário da independência.


Ali próximo está o Mercado Central:


Nele, o visitante encontra diversas opções de frutos do mar nos restaurantes dentro e ao redor do mercado (geralmente estes, voltados para o lado de fora, são mais baratos).


Foi aí que provei pela primeira vez o pisco sour, que garçons oferecem como cortesia, um chamativo a seus restaurantes. Preparem-se: é chegar perto dos portões do mercado e um enxame de rapazes e senhores chega tentando convencer a que visitemos seus restaurantes. São bem convincentes e insistentes. Difícil de driblar. E até no português se desenrolam, tudo para conquistar os clientes brasileiros.

Depois do almoço é hora de pegar o metrô da linha 2 (amarela) na estação Cal y Canto, situada em frente à Estação Mapocho e ao Mercado Central. Vamos em direção ao sul, até a estação Toesca, para chegada ao Palácio Cousiño.


O lugar é de um luxo impressionante, pois nele viveu uma das famílias mais ricas do Chile. Lá foi instalado o primeiro elevador da América, que ia do térreo ao primeiro andar. Em um incêndio, um dos andares foi comprometido. A visita guiada nos leva pelos dois pisos. Logo na entrada, calçamos pantufas para não desgastar o piso de cerâmica pintado à mão. Os lustres são de cristal de diferentes lugares, assim como os mármores que encontramos nas escadas. Uma pena que não é permitido tirar fotos lá dentro.

(Observação: Segundo o site do palácio, este se encontra fechado desde o último terremoto ocorrido no Chile, em fevereiro de 2010, havendo visitas guiadas apenas pelos jardins. Não se sabe quando estará totalmente reaberto.)

Saindo do Palácio Cousiño, tomamos o metrô na mesma estação da chegada, voltando à estação Santa Ana, onde é feita a baldeação para seguir com a linha 5 (verde) até a Quinta Normal:


A Quinta é um parque gigantesco onde está localizado o Jardim Botânico e vários museus: de História Natural, Ferroviário, Artequín, de Ciência e Tecnologia, de Arte Contemporânea e o museu da Memória, dedicado às vítimas da ditadura de Pinochet. Cada um dos museus tem seu site, com horários e preços.

Quinta Normal: Museu de História Natural.

Quinta Normal: Museu Ferroviário.
Deles todos, só tive o prazer de conhecer o Artequín.


Trata-se de um museu de artes para crianças. Lá dentro há réplicas das telas mais famosas do mundo postas à altura da cintura de um adulto, ou seja, bem à vista dos olhares curiosos dos pequenos que vão até ali com a família ou em excursões escolares.




Há um espaço para aulas, onde as crianças têm um primeiro contato com as noções de profundidade, cores, estilos de pintura.


O museu também me chamou a atenção por ser feito em uma estrutura de ferro belíssima, que muito me lembrou a Faculdade de Direito do Recife.


Vistos estes museus, hora de voltar para descansar. Afinal, amanhã é nosso último dia em Santiago e ainda há muito por conhecer!

Até mais!

Posts da Série "O Chile Querido de Elizabeth":

O Chile querido de Elizabeth - generalidades
O Chile querido de Elizabeth - Dia 01 (Centro)
O Chile querido de Elizabeth - Dia 2 (Valparaíso e Viña del Mar) - Primeira Parte


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