E a série "O Chile Querido de Elizabeth" chega hoje ao seu fim. Para a despedida, belas imagens do Cerro San Cristóbal e suas várias atrações, além de uma rápida visita ao Pueblito Los Domenicos, centro de cultura e folclore chilenos, porém pouco conhecido dos turistas.
Confesso que já estou com saudades do Chile de Beth. A essa altura, o lance é torcer pra que venham mais posts com informações ainda mais atualizadas!
Vamos lá!
A Despedida do Chile
Bom, pessoal, hora de se despedir de Santiago... quer dizer, espero que seja um “hasta pronto”, pois o Chile é um país para ser várias vezes revisitado. A diversidade é tão grande que não há como se cansar de tantas paisagens, gostos, culturas...
Mas vamos lá, começar este último dia na capital chilena, tentando aproveitar tudo que ainda falta ver.
Para os que levantam cedo, um bom começo é um passeio no parque das esculturas. Situado entre as pontes Pedro de Valdívia e Nueva de Lyon que cortam o rio Mapocho no bairro de Providencia, o parque é um espaço a céu aberto onde ficam expostas esculturas modernas de artistas plásticos chilenos. Interessante para quem curte este tipo de arte.
Em seguida, pegamos o metrô na estação Los Leones, em direção leste, para uma visita ao Pueblito Los Domenicos.
Até 2009, tínhamos que ir até a estação Escola Militar e aí complementar o passeio em micros ou em táxi. Foi inaugurada a expansão do metrô, que tem estação no próprio pueblito. Trata-se de um centro de artesanatos muito charmoso, bem próximo à Cordilheira. Lá dentro encontramos diversas lojinhas de artesanato e restaurantes. Também podemos ser presenteados com shows de cueca chilena. Tudo para turista ver. Por conseqüência, os preços dos trabalhos manuais encontrados ali são até 4 vezes mais caros que os do centro artesanal próximo ao cerro Santa Lucía. Mas o encanto do lugar vale o passeio.
Você pode almoçar aí ou voltar até o Mall Parque Arauco, um dos maiores shopping centers de Santiago. As lojas de decoração são de enlouquecer qualquer arquiteto ou decorador. Lá dentro há uma filial da sorveteria Emporio La Rosa.
Após uma voltinha básica no shopping e por suas lojas âncora, como a Paris, Falabella e Ripley, retornamos de metrô até onde acaba o bairro de Providência e começa o Bellavista, na altura da Plaza Italia, estação Baquedano. Ali cruzamos a ponte sobre o rio Mapocho e caminhamos pela simpática rua Pio Nono, onde estão localizados diversos barezinhos que ficam repletos de jovens tão logo cai a noite. Por esta rua se chega a La Chascona, casa-museu de Pablo Neruda. Para entrar aí, é necessário esperar o horário de uma das visitas guiadas. Então, para que o turista, com pouco tempo disponível, não tenha que esperar, convém checar os horários das visitas e chegar alguns minutos antes, para não haver perigo de não ter mais vagas no grupo daquele horário. O lugar é pequeno e apertado. Mais claustrofóbico que acolhedor, mas muito interessante. Também não se pode tirar fotos lá dentro.
Saindo da casa de Neruda, seguimos pela rua Pio Nono até o funicular, que nos leva ao Cerro San Cristóbal.
O visitante pode comprar o tíquete de acesso simples ao Cerro (ida e volta) ou o tíquete com uma parada no zoológico. Se você tem tempo, vale a pena esta segunda opção, especialmente com crianças. Há uns bichinhos interessantes por lá aos que não estamos acostumados, como o condor (ave de rapina gigantesca e típica dos Andes), alguns lêmures e um urso polar.
Depois do passeio no zoológico, a subida ao cerro continua no funicular até a Terraza Bellavista. Chegando lá em cima, somos brindados com uma vista espetacular de Santiago e da Cordilheira.
Há uma capelinha fechada e um local aberto para orações. No ponto mais alto, abençoando aquela cidade incrível, está a Virgem da Imaculada Conceição.
Aos que acreditam, ali é o melhor lugar para uma oração. Um momento de agradecimento pela viagem e um pedido de que a despedida do Chile seja apenas temporária.
Para um brinde de pisco sour, encerramos o passeio com uma farra gastronômica. Recomendo o restaurante-casa de shows Los Buenos Muchachos. Estamos acostumados a ter incluído nos pacotes de turismo a Buenos Aires uma noite com jantar em uma casa de tango, certo? Esta é a versão chilena do espetáculo. Muito divertido, deve ser feita reserva com antecipação. Ali é servida a parrillada (espécie de churrasco com diversos tipos de carne) e como sobremesa, o tradicional mote com huesillos, que leva pêssego e milho. Mistura incomum, mas deliciosa! Durante o jantar, somos apresentados aos diversos ritmos chilenos e há apresentação das danças típicas também. Alguns clientes são convidados a participar no palco. Ao fim das apresentações de música e dança, um grupo toca diversos ritmos para que todos dancem no salão. A viagem termina em festa.
Posts da Série "O Chile Querido de Elizabeth":
O Chile querido de Elizabeth - generalidades
O Chile querido de Elizabeth - Dia 01 (Centro)
O Chile querido de Elizabeth - Dia 2 (Valparaíso e Viña del Mar) - Primeira Parte
Leitores pelo Mundo: O Chile Querido de Elizabeth - Dia 3 (Santiago)
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Confesso que já estou com saudades do Chile de Beth. A essa altura, o lance é torcer pra que venham mais posts com informações ainda mais atualizadas!
Vamos lá!
A Despedida do Chile
Bom, pessoal, hora de se despedir de Santiago... quer dizer, espero que seja um “hasta pronto”, pois o Chile é um país para ser várias vezes revisitado. A diversidade é tão grande que não há como se cansar de tantas paisagens, gostos, culturas...
Mas vamos lá, começar este último dia na capital chilena, tentando aproveitar tudo que ainda falta ver.
Para os que levantam cedo, um bom começo é um passeio no parque das esculturas. Situado entre as pontes Pedro de Valdívia e Nueva de Lyon que cortam o rio Mapocho no bairro de Providencia, o parque é um espaço a céu aberto onde ficam expostas esculturas modernas de artistas plásticos chilenos. Interessante para quem curte este tipo de arte.
Em seguida, pegamos o metrô na estação Los Leones, em direção leste, para uma visita ao Pueblito Los Domenicos.
Até 2009, tínhamos que ir até a estação Escola Militar e aí complementar o passeio em micros ou em táxi. Foi inaugurada a expansão do metrô, que tem estação no próprio pueblito. Trata-se de um centro de artesanatos muito charmoso, bem próximo à Cordilheira. Lá dentro encontramos diversas lojinhas de artesanato e restaurantes. Também podemos ser presenteados com shows de cueca chilena. Tudo para turista ver. Por conseqüência, os preços dos trabalhos manuais encontrados ali são até 4 vezes mais caros que os do centro artesanal próximo ao cerro Santa Lucía. Mas o encanto do lugar vale o passeio.
Você pode almoçar aí ou voltar até o Mall Parque Arauco, um dos maiores shopping centers de Santiago. As lojas de decoração são de enlouquecer qualquer arquiteto ou decorador. Lá dentro há uma filial da sorveteria Emporio La Rosa.
Após uma voltinha básica no shopping e por suas lojas âncora, como a Paris, Falabella e Ripley, retornamos de metrô até onde acaba o bairro de Providência e começa o Bellavista, na altura da Plaza Italia, estação Baquedano. Ali cruzamos a ponte sobre o rio Mapocho e caminhamos pela simpática rua Pio Nono, onde estão localizados diversos barezinhos que ficam repletos de jovens tão logo cai a noite. Por esta rua se chega a La Chascona, casa-museu de Pablo Neruda. Para entrar aí, é necessário esperar o horário de uma das visitas guiadas. Então, para que o turista, com pouco tempo disponível, não tenha que esperar, convém checar os horários das visitas e chegar alguns minutos antes, para não haver perigo de não ter mais vagas no grupo daquele horário. O lugar é pequeno e apertado. Mais claustrofóbico que acolhedor, mas muito interessante. Também não se pode tirar fotos lá dentro.
Saindo da casa de Neruda, seguimos pela rua Pio Nono até o funicular, que nos leva ao Cerro San Cristóbal.
O visitante pode comprar o tíquete de acesso simples ao Cerro (ida e volta) ou o tíquete com uma parada no zoológico. Se você tem tempo, vale a pena esta segunda opção, especialmente com crianças. Há uns bichinhos interessantes por lá aos que não estamos acostumados, como o condor (ave de rapina gigantesca e típica dos Andes), alguns lêmures e um urso polar.
Depois do passeio no zoológico, a subida ao cerro continua no funicular até a Terraza Bellavista. Chegando lá em cima, somos brindados com uma vista espetacular de Santiago e da Cordilheira.
Há uma capelinha fechada e um local aberto para orações. No ponto mais alto, abençoando aquela cidade incrível, está a Virgem da Imaculada Conceição.
Aos que acreditam, ali é o melhor lugar para uma oração. Um momento de agradecimento pela viagem e um pedido de que a despedida do Chile seja apenas temporária.
Para um brinde de pisco sour, encerramos o passeio com uma farra gastronômica. Recomendo o restaurante-casa de shows Los Buenos Muchachos. Estamos acostumados a ter incluído nos pacotes de turismo a Buenos Aires uma noite com jantar em uma casa de tango, certo? Esta é a versão chilena do espetáculo. Muito divertido, deve ser feita reserva com antecipação. Ali é servida a parrillada (espécie de churrasco com diversos tipos de carne) e como sobremesa, o tradicional mote com huesillos, que leva pêssego e milho. Mistura incomum, mas deliciosa! Durante o jantar, somos apresentados aos diversos ritmos chilenos e há apresentação das danças típicas também. Alguns clientes são convidados a participar no palco. Ao fim das apresentações de música e dança, um grupo toca diversos ritmos para que todos dancem no salão. A viagem termina em festa.
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