3.1.10

Destino: Lisboa (como perambular pela cidade)

Metrô de Lisboa: bom, barato e útil. Foto: Breno Beltrão.



Ao longo dos últimos anos, Lisboa tem despontado como um dos melhores destinos turísticos europeus e mundiais. Os título não são à toa.

Além de ser uma cidade belíssima (e o superlativo aqui não é exagero algum), Lisboa conta com outros atributos de tirar o chapéu. O português "médio" comumente fala duas línguas estrangeiras (sem contar o lusitano, claro), por imposição de um sistema educacional eficiente, o que o habilita a se comunicar com os turistas (dar explicações e tirar dúvidas) com muita facilidade. Uma segunda vantagem é o baixíssimo índice de criminalidade do local. Isso se percebe, por exemplo, ao se ver pessoas caminhando pelas ruas (inclusive mulheres sozinhas) a qualquer hora do dia e da noite. Por último, e não menos importante, a Região Metropolitana conta com uma baita rede de transportes que engloba metrô, ônibus, bondes, barcos, trens e elevadores.

O segredo para conquistar a cidade sem preocupações está no sistema "Lisboa Viva Viagem".


Funciona mais ou menos como o "Oyster" londrino. Com um cartão magnético fininho, o viajante adquire bilhetes unitários, de recarga ("zapping"), ou de uso por período de 24h. Você escolhe o que for mais vantajoso e adquire o cartãozinho nas máquinas com moedas, cédulas ou cartões de crédito/débito.

Cartão "Viva Viagem". Facilidade no pagamento nos transportes lisboetas. Foto: Breno Beltrão.

O "Lisboa Viva Viagem" custa 0,50 de Euro e tem validade de até um ano. Após escolher um "título" (número de viagens, bilhetes unitários, "zapping" ou 24h), ele só pode ser modificado após zerar o cartão atual. No entanto, nada impede que você compre vários cartões (normalmente você portará um para o metrô e um outro para os trens urbanos) e dê a eles usos distintos.

As viagens de metrô ("metro" em Lusitano) custam 0,80 de Euro (0,79 para o 'zapping'), mesmo preço para os Eléctricos (bondes). As recargas de "zapping" a partir de 5 euros dão um descontinho gradual.

O ticket diário custa 3,70 e vale para metro, autocarros (ônibus), eléctricos e elevadores. A partir de 5 viagens num mesmo dia (o que não é incomum), essa opção é mais vantajosa para o turista.

Existe um passe mensal que custa 18,50. Acredito que ele não tenha muita utilidade para o turista, a uma, porque normalmente não se fica tanto tempo turistando na cidade; a duas, pois vale apenas no metrô (que não cobre áreas relevantes da cidade, como Belém e a região do Oceanário).

O mapa acima desse post é uma foto que bati da rede metroviária atual. Nenhum dos guias que li ou consultei antes de vir estava com essa informação devidamente atualizada. Ele mostra as duas "coroas" do metrô, mas não se preocupe com isso, pois você dificilmente sairá da "L".

Por fim, é importante salientar que o Metro funciona das 06:30 às 01:00. De 01:00 às 06:30, há várias linhas de ônibus circulando, além, é claro, dos táxis, que não são caros.

Até o próximo post!

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